O que eu sei ensino. O que não sabia
aprendo, para depois repartir: semeio,
colho, ajunto. Somar! Porém, depois,
dividir...
- Doar, dar o que de melhor eu conquistei!
Esta a lição da mata, dos troncos poderosos
que concentram seiva, crescem,
apenas para séculos depois se deitarem,
partilhando com outras raízes sua essência vital
transfeita agora em serragem, musgos, liquens,
terra vegetal.
Poema de Paulo Tarcizio da Silva Marcondes
Livro "Terra Vegetal" - Reg. BN n. 133.608
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