Agora que me ergo em espuma
Acompanhando a extensão da praia
E refluo em seguida para me atirar de novo
Desenhando na subida o que apago na volta.
Meu nome é luz
Agora que abro meus braços leves dentro
Das nuvens que flutuam transparentes
Sobre a mata que protege todos os meus morros.
Meu nome é perfeição
Agora que chovo sobre toda a enseada
E a escureço da Cabeçuda até a Almada
E me filtro na direção dos riozinhos surpreendidos.
Meu nome é eternidade
Agora que pulso na persistência dos passarinhos
E descrevo a história da vida humana
Na curva descendente do voo da gaivota.
* * *
Poema de Paulo Tarcizio da Silva Marcondes
Livro “Terra Vegetal” – Reg. Biblioteca Nacional: 133.608
Linda poesia, papai. Tenha uma semana abençoada! Grande abraço da filhinha e do son in law :)
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