“Deu a luz ao menino na montanha.
Ficou feliz, mas não ficou contente.
Chora – e nunca vi uma dor tamanha –
e às vezes fala dele alegremente.
Desde que viu a linda luz estranha,
não conversa mais como antigamente.
Diz que essa luz – que eu não vejo – a acompanha
como fez para os magos do Oriente.
Minha amada! Na sua cabecinha,
um arcanjo ilumina esta casinha
e a nossa história cumpre alguma lei...
Diz que será sempre uma virgem pobre,
que não sou pai, mas um amigo nobre,
e que o menino um dia vai ser rei...”
Poema de Paulo Tarcizio da Silva Marcondes
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