Local: MAV – Museu de
Antropologia do Vale do Paraíba
Rua XV de Novembro, 143 – Centro – Jacareí – SP
Lançamento do livro “Aconteceu
na Escola”
de Paulo Tarcizio da Silva Marcondes
Dia 23 de novembro de 2012
– às 20 horas
Paulo
Tarcizio lança livro no Museu de Antropologia no dia 23 de novembro, às 20h
Filho de professor e de
servente de escola, Paulo Tarcizio da Silva Marcondes, professor, advogado,
poeta, declamador e artista plástico, nasceu em Pindamonhangaba em 14/06/1947.
Fez o curso primário no Grupo Escolar Rural “Antonio Bicudo Leme” em Coruputuba
(1958), o Curso Ginasial (1963) e a Escola Normal (1966) no IE “João Gomes de
Araújo”, em
Pindamonhangaba. Concluiu o curso de Pedagogia na FVE em São José dos Campos
(1974) e o curso de Direito na UNITAU (1999). Publicou em 1997 o livro de
poemas “Terra Vegetal”. É membro da Academia Pindamonhangabense de Letras e da
União Brasileira de Trovadores (UBT) em Pindamonhangaba, sua terra natal, para
onde voltou depois de ter residido por mais de doze anos em Jacareí (de 1972 a
1984). Acaba de publicar o livro “Aconteceu
na Escola”, em que narra desde suas experiências de aluno até sua vivência de
educador por mais de quarenta anos.
A respeito do livro “Aconteceu na Escola” e de sua carreira
de educador, Paulo Tarcizio informa:
Que
cargos você exerceu no magistério?
– Fui professor primário,
orientador educacional, assistente de diretor, coordenador pedagógico, diretor
de escola, professor universitário e, depois de me aposentar como diretor,
ingressei por concurso no cargo de professor da rede municipal. Este é o meu
cargo atual, do qual estou afastado por exercer em comissão o cargo de diretor
de Patrimônio Histórico de Pindamonhangaba.
Você
só trabalhou na educação?
– Trabalhei em vários
setores de atividade, além da educação. Acredito que isto me ajudou a adquirir
uma visão diferenciada da sociedade, inclusive para me ajudar na tarefa de
educador. Fui secretário do Sindicato Rural, metalúrgico na AISA, gerente de
jornal em Jacareí e sou advogado – atualmente licenciado.
Sobre
o que trata o livro “Aconteceu na Escola”?
– Sobre a minha experiência
de educador: uma sequência de casos, todos verídicos, sobre educação, escolas,
professores, alunos, funcionários, autoridades, greves, disciplina, técnicas de
ensino, decisões acertadas e decisões equivocadas, ódios e afetos, gestos
nobres e gestos lamentáveis... Enfim: vitórias e percalços na vida real das
escolas.
Que
escolas da região constam no seu livro como palco de acontecimentos?
– Além das escolas de
Pindamonhangaba, comento fatos acontecidos na escola do Porto Novo, em
Caraguatatuba. Há no livro vários capítulos sobre escolas de Jacareí onde
trabalhei como professor ou diretor, como a do Rio Abaixo (atual Ottilia
Arouca), a Escola Agrícola, a do Jardim Flórida (Benedita Freire de Macedo), a da
Vila Zezé (Neusa Teodoro de Azevedo) e outras. Há também alguns capítulos
interessantes sobre minhas experiências na ETEP em São José dos Campos e na
escola de Igaratá (Benedito Ramos Arantes). Já o capítulo “Primavera em Santa
Branca” trata de uma vivência edificante na escola Francisca Rosa Gomes, onde
fui coordenador pedagógico.
E
quanto às instituições de ensino superior em que você trabalhou e ou estudou?
– Trago ao leitor
comentários sobre fatos acontecidos na UNITAU, na FVE e na FASC de
Pindamonhangaba.
Sendo
a sua primeira escola, de que forma a Martinico Prado, em Coruputuba, marcou a
sua vida?
– Eu já frequentava a escola
de Coruputuba na vida intra-uterina, quase que nasci lá. Minha mãe era servente
da escola. Um mês após o parto, tinha que me levar diariamente para o serviço,
deixando o bebê no carrinho, na cozinha, enquanto limpava as salas etc. Voltei
para aquela escola como aluno e depois voltei como professor, pois foi onde
iniciei minha carreira de professor.
O
livro “Aconteceu na Escola” trata também das questões polêmicas que defrontam
professores e governos?
– Sim. O livro narra os
efeitos das injustiças e decisões equivocadas das autoridades, na visão da
frente de batalha, do professor que se vê fragilizado diante dos erros dos
governos. Além de comentar o vai e vem
das ondas pedagógicas em mais de quarenta anos de carreira, falamos das mais
variadas dificuldades que o educador encontra no dia a dia.
“Aconteceu
na Escola” é um livro didático?
– Não é um livro didático. É
um livro de memórias pedagógicas. Do começo ao fim, é uma contação de histórias
verídicas, sem termos técnicos nem nomes de pedagogos e filósofos.
A
quem se destina, em especial, o livro “Aconteceu na Escola”?
– De um modo geral, a quem
gosta de conhecer a história do passado recente do povo das nossas cidades, de
nossas escolas, dos nossos bairros. De um modo especial, aos educadores, para
que possam refletir a respeito de sua realidade diária, e aos jovens que se
preparam para o magistério. Estes poderão se defrontar com a narração de como é a atividade educacional, contada por quem vem vivendo essa realidade
há mais de quarenta anos.
Onde
pode ser adquirido o livro “Aconteceu na Escola”?
– Por enquanto, basta o
interessado se comunicar comigo pelo email paulotarcizio@gmail.com para
combinarmos a forma de remessa e pagamento. O livro custa trinta reais, mais
despesas de correio, se for o caso. Mas a solução mais fácil e agradável é
comparecer ao lançamento que vai acontecer aqui em Jacareí, no Museu de
Antropologia, no dia 23/11/2012, às 20h. Estão todos convidados!
Ficha
técnica:
Obra: ACONTECEU NA ESCOLA
Autor: PAULO TARCIZIO DA SILVA MARCONDES
Edição do autor – Pindamonhangaba
224 páginas; 21 cm
ISBN 978-85-913453-0-4
1. Educação. 2. Docentes. 3. Formação de Docentes
Preço do exemplar: R$30,00
Sobre o livro
“Aconteceu na Escola”
Notas do
autor
Na mocidade,
ouvi de um velho secretário de escola: “Não
sei para que todo esse seu esforço. Bobagem. Quando você tiver a minha idade,
vai ver que para o Estado você vale só o número do seu RG”. Ele estava
certo, mas isto não é relevante. Não é a busca pelo reconhecimento do Estado
que nos move. Nós, idealistas, vamos em frente trabalhando pela Humanidade. Se
o Estado quiser, pode nos seguir. Se não nos atrapalhar, já está fazendo sua
parte.
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Todos os
fatos narrados neste livro são verídicos. Substituí alguns nomes de pessoas, às
vezes para protegê-las, outras vezes para proteger-me.
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Quando eu
era criança, ia na cidade, chegava na escola, subia no ônibus. Mais tarde,
aprendi gramática e comecei a ir à cidade, a chegar à escola, a subir ao
ônibus. Da mesma forma, onde eu vivia tinha eucaliptos – e depois passou a
haver eucaliptos. Neste livro, com muita saudade do linguajar simples da
infância, em vários capítulos não permiti que a gramática tomasse todas as
decisões.
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Quem está se
preparando para ser professor encontrará neste livro vários temas para
meditação. Mas quase não encontrará nomes de pedagogos e de teorias da
Educação: este livro não é um manual de Pedagogia. É um relato de experiências
que, pela generosidade divina, já vêm durando mais de quarenta anos.
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