O LAGO DE CORUPUTUBA

A foto acima obtive em 1967 com a minha antiga Bieka. É o lago da Fazenda Coruputuba, em Pindamonhangaba.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Paulo Tarcizio lança livro no MAV em Jacareí em 23/11/2012


Local: MAV – Museu de Antropologia do Vale do Paraíba
 
Rua XV de Novembro, 143 – Centro  Jacareí  SP

Lançamento do livro “Aconteceu na Escola”
de Paulo Tarcizio da Silva Marcondes
Dia 23 de novembro de 2012 – às 20 horas
Entrada franca


Paulo Tarcizio lança livro no Museu de Antropologia no dia 23 de novembro, às 20h           

Filho de professor e de servente de escola, Paulo Tarcizio da Silva Marcondes, professor, advogado, poeta, declamador e artista plástico, nasceu em Pindamonhangaba em 14/06/1947. Fez o curso primário no Grupo Escolar Rural “Antonio Bicudo Leme” em Coruputuba (1958), o Curso Ginasial (1963) e a Escola Normal (1966) no IE “João Gomes de Araújo”, em Pindamonhangaba. Concluiu o curso de Pedagogia na FVE em São José dos Campos (1974) e o curso de Direito na UNITAU (1999). Publicou em 1997 o livro de poemas “Terra Vegetal”. É membro da Academia Pindamonhangabense de Letras e da União Brasileira de Trovadores (UBT) em Pindamonhangaba, sua terra natal, para onde voltou depois de ter residido por mais de doze anos em Jacareí (de 1972 a 1984). Acaba de publicar o livro “Aconteceu na Escola”, em que narra desde suas experiências de aluno até sua vivência de educador por mais de quarenta anos.
A respeito do livro “Aconteceu na Escola” e de sua carreira de educador, Paulo Tarcizio informa:
Que cargos você exerceu no magistério?
– Fui professor primário, orientador educacional, assistente de diretor, coordenador pedagógico, diretor de escola, professor universitário e, depois de me aposentar como diretor, ingressei por concurso no cargo de professor da rede municipal. Este é o meu cargo atual, do qual estou afastado por exercer em comissão o cargo de diretor de Patrimônio Histórico de Pindamonhangaba.
Você só trabalhou na educação?
– Trabalhei em vários setores de atividade, além da educação. Acredito que isto me ajudou a adquirir uma visão diferenciada da sociedade, inclusive para me ajudar na tarefa de educador. Fui secretário do Sindicato Rural, metalúrgico na AISA, gerente de jornal em Jacareí e sou advogado – atualmente licenciado.
Sobre o que trata o livro “Aconteceu na Escola”?
– Sobre a minha experiência de educador: uma sequência de casos, todos verídicos, sobre educação, escolas, professores, alunos, funcionários, autoridades, greves, disciplina, técnicas de ensino, decisões acertadas e decisões equivocadas, ódios e afetos, gestos nobres e gestos lamentáveis... Enfim: vitórias e percalços na vida real das escolas.
Que escolas da região constam no seu livro como palco de acontecimentos?
– Além das escolas de Pindamonhangaba, comento fatos acontecidos na escola do Porto Novo, em Caraguatatuba. Há no livro vários capítulos sobre escolas de Jacareí onde trabalhei como professor ou diretor, como a do Rio Abaixo (atual Ottilia Arouca), a Escola Agrícola, a do Jardim Flórida (Benedita Freire de Macedo), a da Vila Zezé (Neusa Teodoro de Azevedo) e outras. Há também alguns capítulos interessantes sobre minhas experiências na ETEP em São José dos Campos e na escola de Igaratá (Benedito Ramos Arantes). Já o capítulo “Primavera em Santa Branca” trata de uma vivência edificante na escola Francisca Rosa Gomes, onde fui coordenador pedagógico.
E quanto às instituições de ensino superior em que você trabalhou e ou estudou?
– Trago ao leitor comentários sobre fatos acontecidos na UNITAU, na FVE e na FASC de Pindamonhangaba.
Sendo a sua primeira escola, de que forma a Martinico Prado, em Coruputuba, marcou a sua vida?
– Eu já frequentava a escola de Coruputuba na vida intra-uterina, quase que nasci lá. Minha mãe era servente da escola. Um mês após o parto, tinha que me levar diariamente para o serviço, deixando o bebê no carrinho, na cozinha, enquanto limpava as salas etc. Voltei para aquela escola como aluno e depois voltei como professor, pois foi onde iniciei minha carreira de professor.
O livro “Aconteceu na Escola” trata também das questões polêmicas que defrontam professores e governos?
– Sim. O livro narra os efeitos das injustiças e decisões equivocadas das autoridades, na visão da frente de batalha, do professor que se vê fragilizado diante dos erros dos governos.  Além de comentar o vai e vem das ondas pedagógicas em mais de quarenta anos de carreira, falamos das mais variadas dificuldades que o educador encontra no dia a dia.
 “Aconteceu na Escola” é um livro didático?
– Não é um livro didático. É um livro de memórias pedagógicas. Do começo ao fim, é uma contação de histórias verídicas, sem termos técnicos nem nomes de pedagogos e filósofos.
A quem se destina, em especial, o livro “Aconteceu na Escola”?
– De um modo geral, a quem gosta de conhecer a história do passado recente do povo das nossas cidades, de nossas escolas, dos nossos bairros. De um modo especial, aos educadores, para que possam refletir a respeito de sua realidade diária, e aos jovens que se preparam para o magistério. Estes poderão se defrontar com a narração de como é a atividade educacional, contada por quem vem vivendo essa realidade há mais de quarenta anos.
Onde pode ser adquirido o livro “Aconteceu na Escola”?
– Por enquanto, basta o interessado se comunicar comigo pelo email paulotarcizio@gmail.com para combinarmos a forma de remessa e pagamento. O livro custa trinta reais, mais despesas de correio, se for o caso. Mas a solução mais fácil e agradável é comparecer ao lançamento que vai acontecer aqui em Jacareí, no Museu de Antropologia, no dia 23/11/2012, às 20h. Estão todos convidados!
 

Ficha técnica:

Obra: ACONTECEU NA ESCOLA
Autor: PAULO TARCIZIO DA SILVA MARCONDES
Edição do autor – Pindamonhangaba
224 páginas; 21 cm
ISBN 978-85-913453-0-4
1. Educação. 2. Docentes. 3. Formação de Docentes
Contato com o autor: paulotarcizio@gmail.com
Preço do exemplar: R$30,00



Sobre o livro “Aconteceu na Escola”

Notas do autor

Na mocidade, ouvi de um velho secretário de escola: “Não sei para que todo esse seu esforço. Bobagem. Quando você tiver a minha idade, vai ver que para o Estado você vale só o número do seu RG”. Ele estava certo, mas isto não é relevante. Não é a busca pelo reconhecimento do Estado que nos move. Nós, idealistas, vamos em frente trabalhando pela Humanidade. Se o Estado quiser, pode nos seguir. Se não nos atrapalhar, já está fazendo sua parte.
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Todos os fatos narrados neste livro são verídicos. Substituí alguns nomes de pessoas, às vezes para protegê-las, outras vezes para proteger-me.
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Quando eu era criança, ia na cidade, chegava na escola, subia no ônibus. Mais tarde, aprendi gramática e comecei a ir à cidade, a chegar à escola, a subir ao ônibus. Da mesma forma, onde eu vivia tinha eucaliptos – e depois passou a haver eucaliptos. Neste livro, com muita saudade do linguajar simples da infância, em vários capítulos não permiti que a gramática tomasse todas as decisões.
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Quem está se preparando para ser professor encontrará neste livro vários temas para meditação. Mas quase não encontrará nomes de pedagogos e de teorias da Educação: este livro não é um manual de Pedagogia. É um relato de experiências que, pela generosidade divina, já vêm durando mais de quarenta anos.
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