Antipático o irmão do Filho Pródigo!
Não nos conta a história se ele errou
Ao menos uma vez na vida.
Mas todas suas boas ações
Ele as tinha anotadas.
E tinha, no julgar, aquela dureza própria
De quem nunca errou, não tendo oportunidade
De se humanizar no seu erro.
Inconcebível, para ele,
Sair ao encontro do irmão errado
Para abraçá-lo
Pois o abraço supõe compreensão.
Garanto que o Filho Pródigo seria
Muito compreensivo, humano,
De perdão fácil, pois descobriu o sabor
Do erro e do perdão.
Livro "Terra Vegetal" - Ed. Scortecci - Reg. B.N. 133.608
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